Conheces a origem do Vibrador?
Em 1869, o médico George Taylor, criou o primeiro Vibrador “The Manipulator”.
A ideia, surgiu numa altura em que o desejo sexual das mulheres era considerado uma doença "histeria", e um médico inventou a cura. Dois séculos depois, o vibrador é um acessório de prazer que revolucionou o orgasmo feminino.
Ansiedade, irritabilidade, insónias, dores de cabeça e falta de apetite, eram alguns dos sintomas das mulheres diagnosticadas com histeria no século XIX. Uma doença que os profissionais acreditavam ser causada por deslocamentos no útero e que só tinha um tratamento: uma massagem no clitóris até as pacientes chegarem ao “paroxismo histérico”, ou seja, ao orgasmo.
O sucesso dessas massagens passou a ser tanto, ao ponto de as mulheres encherem os consultórios e os médicos começarem a ter uma lesão por estarem sempre a repetir o mesmo movimento.
Foi então que o médico George, teve uma brilhante ideia e nasceu o vibrador movido à manivela e, mais tarde, a eletricidade. No fim de cada sessão, as mulheres ficavam mais relaxadas e os sintomas desapareciam por um curto período de tempo. O instrumento popularizou-se e, entre gritos e gemidos. Mais tarde os vibradores passaram dos consultórios para as gavetas das pacientes, rapidamente surgiram anúncios a vários modelos com diferentes preços e velocidades. Todos a prometerem “saúde e beleza”.
Só em 1952 é que a classificação do termo “histeria” deixou de ser associada aos sintomas do desejo feminino e passou a definir um transtorno dissociativo. O vibrador passou então a ser visto como um aparelho vibratório usado para produzir estímulos sexuais em vez de um instrumento para fins terapêuticos.